A alopecia feminina, também conhecida como calvície feminina, é uma doença capilar que causa queda de cabelo. Além disso, também afina e diminui a densidade dos fios com o passar do tempo. Mas, é mais comum do que se pensa, por isso, vale a pena conhecê-la.
O que é a alopecia feminina?
Alopecia feminina é um tipo de doença que não tem cura e se caracteriza por diminuir a quantidade dos fios capilares. Assim, causa um afinamento progressivo, o que gera uma visão indesejável do couro cabeludo na região do topo da cabeça.
Qual é a causa da calvície?
É um problema tido como genético, ou seja, pode ter a ver com seu histórico familiar. Dessa forma, surge a partir de uma interferência hormonal em mulheres, onde a causa não tem uma explicação clara. No entanto, algumas dos principais motivos que dão origem a ela são:
- micoses no couro cabeludo;
- estresse;
- uso de remédios;
- reação hormonal pós-parto;
- uso de produtos químicos inadequados;
- lúpus sistêmico;
- doenças como hipotireoidismo, hipertireoidismo, sífilis secundária ou líquen plano.
Uma mulher com predisposição para esse tipo de problema capilar sofrerá alteração no ciclo dos seus cabelos. Ou seja, terá um período de queda muito superior ao de crescimento. Então, isso leva a diminuir o tamanho e a espessura dos fios, o que faz com que o topo da cabeça fique visível.
Como ocorre a alopecia?
A alopecia feminina costuma ocorrer de forma lenta e progressiva, o que faz com que ela perdure por décadas. Assim, pode se iniciar já na adolescência, mas costuma aparecer de modo mais presente em torno da meia-idade.
Onde se localiza?
A doença afeta o couro cabeludo feminino e é comum ocorrer no topo, isto é, na região da “coroa da rainha”. Mas, às vezes acomete um pouco da área posterior da cabeça também. No entanto, a linha de cabelo próxima à testa se mantém inalterada.
Quais são os primeiros sintomas?
Os primeiros sintomas do problema são uma perda de cabelo mais acentuada. Dessa forma, você consegue avaliar isso ao notar os fios visíveis no travesseiro, ao tomar banho ou ao passar a mão pelos fios.
Quem sofre com a alopecia feminina?
A alopecia feminina, ao contrário do que se imagina, ocorre em uma grande porcentagem de mulheres. Isso porque, ela afeta cerca de 50% delas após os 50 anos, tanto quem tem cabelo curto cacheado, até o longo liso.
Mulheres mais jovens e que apresentam patologias como a síndrome dos ovários policísticos, também podem apresentar quadro clínico de calvície. Então, se associa à acne, hirsutismo e outros sinais dessa síndrome.
Como ter o diagnóstico?
Para ter o diagnóstico dessa patologia, você tem que avaliar a história familiar de calvície. Além disso, dá para identificar esse problema com uma análise detalhada por um médico dermatologista com qualificação em tricologia, que pode pedir:
- tricograma;
- exame clínico dermatológico;
- teste de tração (pull test);
- biópsia da região da queda;
- tricoscopia (dermatoscopia do couro cabeludo).
O médico dermatologista deve se atentar, porque há vários tipos de alopecia e um mesmo paciente pode contar com várias. Assim, é crucial identificar para conseguir tratar da melhor forma.
A alopecia feminina tem cura?
A alopecia feminina não tem cura, mas o tratamento pode reduzir a progressão do problema. Desse modo, existem várias terapias, que variam de acordo com a gravidade da condição. Portanto, ele pode ser feito por meio de medicamentos de uso oral ou tópico.
O primeiro passo antes de começar a se tratar é marcar uma consulta médica para descobrir se o problema é mesmo o que se pensa. Isso porque, apenas uma avaliação, é possível ter um diagnóstico correto e com isso, tratar a questão antes que seus fios caiam em excesso.
Quais são os principais métodos?
Como a doença piora ao longo do tempo, o resultado deste tratamento será mais promissor. Assim, mesmo que não haja cura, existem opções com remédios que se aplicam no couro cabeludo ou usados por via oral.
A utilização destes medicamentos para a alopecia tem que ser orientada por seu médico. Então, é crucial fazer alguns exames e seguir orientações sobre os efeitos que eles podem gerar no organismo antes de usá-los.
Em caso de inflamação no local, pode ser necessário o uso de anti-inflamatórios tópicos. Por isso, em caso de queda volumosa de fios, é bom pesquisar as possíveis causas dessa perda aguda de cabelo.